Barber disse que a vantagem de QI dos ateus se deve muito às boas condições sociais dos países em que vivem, diferentemente do que ocorre onde há mais crentes, com exceções.

Ele observou que o fraco QI de religiosos pode ser consequência, em alguns países, de décadas de baixo nível de renda e de escolaridade, elevado índice de doenças infecciosas (elas comprometem o funcionamento do cérebro), alimentação deficitária e menor rigor no controle dos poluentes ambientais (alguns deles, como o chumbo, reduzem o QI de uma geração para outra).
No Brasil, o médico Drauzio Varella já tinha comentado o chamado efeito Flynn segundo o qual o QI aumenta em curtos intervalos de tempo, na medida em que as nações de desenvolvem.
Ele disse que a primeira vez em que uma coisa foi associada a outra ocorreu em 2001, quando os pesquisadores Lynn e Vanhanen publicaram estudo sobre o QI médio dos habitantes de 81 países.
Varella deu credibilidade a esse estudo considerando que o cérebro é o órgão que mais consome energia, sendo de 87% em recém-nascido, 44% aos cinco anos; 34% aos dez; 23% nos homens e 27% nas mulheres adultas.
Barber, em um recente artigo para o Huffington Post, citou uma pesquisa que comprovou que os investimentos em educação ajudam a elevar o QI da população e, consequentemente, reduz a religiosidade das pessoas.
“A educação melhora o pensamento racional e oferece às pessoas mecanismos não místicos para compreender o mundo”, escreveu. “Em suma, a educação proporciona às pessoas a oportunidade de buscar uma alternativa racional para o dogma religioso.”
Ele ressaltou, contudo, que não dá para afirmar que a inteligência leva as pessoas a rejeitaram a crença, porque se trata de uma questão complexa, com muitas variantes. “Mas é plausível acreditar que as pessoas mais inteligentes não aceitam alguns dos rituais mais improváveis exigidos pelas religiões.”
Fonte:
Paulopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário